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sábado, 20 de fevereiro de 2016

MORADORES DE GOIANÉSIA INTERDITAM PA 150 PEDINDO APURAÇÃO DAS MORTES DE PREFEITO E VEREADOR

MORADORES DE GOIANÉSIA INTERDITAM PA 150 PEDINDO APURAÇÃO DAS MORTES DE PREFEITO E VEREADOR



Moradores de Goianésia do Pará, no sudeste paraense, interditaram a rodovia PA-150 na manhã deste sábado (20) em protesto contra a violência no município. Eles reivindicam mais policiamento e o esclarecimento dos assassinatos do vereador e prefeito da cidade, mortos há menos de um mês. Nenhum suspeito foi preso e o presidente do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) no Pará, Igor Normando, pediu providências da Secretaria de Segurança Pública (Segup) para esclarecer os crimes.
Os manifestantes bloquearam a via com um caminhão para impedir o tráfego de veículos e chamar a atenção da sociedade para a insegurança na cidade. Após três horas de interdição, a rodovia foi liberada por volta das 11h.
O vereador José Ernesto da Silva Branco (PHS) foi assassinado a tiros na última quinta-feira (18), em frente de um lava jato, e morreu na hora. A polícia já ouviu testemunhas no inquérito que investiga o crime e está analisando as imagens da câmera de segurança que teria registrado a fuga dos criminosos. Ele foi o segundo político executado em menos de um mês na cidade de Goianésia do Pará, que fica distante 350 km de Belém. Em janeiro, o prefeito João Gomes da Silva, também foi morto, mas para a polícia ainda é cedo para dizer se existe alguma relação entre os dois crimes. "É uma hipóteses também considerada na investigação. O que se presume a princípio é que seja um crime que a gente chama de ‘crime de mando’, de encomenda”, disse o delegado Silvio Maués.
A Segup enviou para Goianésia do Pará 30 policiais civis e militares para ajudar nas investigações e reforçar o policiamento da cidade. A morte do prefeito e do vereador em um curto espaço de tempo assustou os moradores. “Chama atenção, não é muito comum ter eventos consecutivos dessa natureza", disse ainda o delegado.

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