Professor? Educador? Amigo? Como haveremos de descrevê-lo?
Seria apenas mais um profissional assalariado? Mais um simples mortal que luta dioturnamente para ganhar seu pão?
Talvez seja um misto de todas essas coisas, mas um fato indelével repousa sobre esses mortais: a missão ou simplesmente a possibilidade de de abrir as janelas das mentes de pequenos e adultos, arejando, iluminando e inspirando os corações.
Quando alguém toma acento para ouvir, para aprender, inicia-se um processo mágico de trocas, de possibilidades, entra em cena a engenharia do saber.
Sou muito curioso para conhecer o que se passa na mente dos nossos mestres desta encantada cidade de Dom Eliseu. Tua cidade, mestre! Minha cidade, nossa terra, nosso lugar!
Sim, sim, amigos. Gostaria mesmo de estar cara a cara com cada um de vocês. Desejo saber se pensamos parecido e se há anseios comuns para a nossa educação. Se falamos sério ou se brincamos de esconde-esconde ou talvez de pega-ladrão.
Mas que ousadia Gaston! Falar desse modo com nossas centenas de educadores. Ponha-se em seu lugar e faça apenas o que todos deveriam estar fazendo agora: Agradecendo e engrandecendo o nome dessa gente que vem suportando dia após dia o calorão dentro de uma sala de aula sem refrigeração, gritos de alunos, maus tratos e incompreenção de seus superiores, baixos sálários, subtração sistemática de direitos e tantos outros.
PARABÉNS PROFESSOR! PARABÉNS PROFESSORA! Em qualquer circunstância os vejo como sobreviventes que têm vencido caladamente a arrogância e suposta supremacia do sistema!
P.S. Guardai bem estas palavras, pois poder-vos-ão ser úteis em um futuro breve.
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