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A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, detalhou no programa de rádio Bom dia, Ministro as três novas medidas de aprimoramento do Programa Bolsa Família, anunciadas esta semana. Elas reforçam o foco nas crianças atendidas, asseguram renda à população extremamente pobre e garantem o retorno ao programa, caso necessário, de beneficiário que se desligue voluntariamente. As novidades fazem parte do Plano Brasil Sem Miséria.
A ministra Tereza Campello disse que dos 16 milhões de brasileiros em situação de extrema pobreza, ou seja, que vivem com até R$ 70,00 por mês, quarenta porcento são menores de 14 anos. Ela frisou que cabe ao Estado garantir que as crianças e adolescentes tenham recursos para poder se alimentar bem e ter um bom desempenho na escola. “Crianças e adolescentes não devem trabalhar, não podem trabalhar, devem estar na escola e têm que ser protegidos”, disse.
Segundo a ministra, a ampliação de três para cinco crianças beneficiárias – uma das novidades anunciadas essa semana – não terá impacto na taxa de natalidade do país e sim na redução da extrema pobreza. Ela enfatizou que a nova medida não servirá de estímulo para que os casais tenham mais filhos.
“Não conheço nenhum especialista ou conhecedor do assunto que acredite que a ampliação de um benefício de R$ 32 vá levar à ampliação da taxa de natalidade. Pelo contrário, há oito anos, o Bolsa Família tem repassado recursos com a parcela variável, atingindo crianças, e o que tivemos foi a redução da taxa de natalidade, inclusive na população pobre e extremamente pobre”, frisou.
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