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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Professores de Dom Eliseu é assunto na mídia nacional

A Impressa e os professores não comprrende a mudança de discurso do prefeito e do secretário. Uma reunião antes, o prefeito disse que pagaria o abono se a lei o obrigasse, depois o advogado SINTEPP disse que o uso do dinheiro havia sido legal. 

Veja na íntegra a notícia de O Liberal do dia 17/08/2011

Professores cobram R$ 1 mi de abono salarial em Dom Eliseu

Professores da rede municipal de ensino de Dom Eliseu, no sudeste do Estado, estão travando uma verdadeira batalha com a prefeitura do município para reaver a quantia de R$ 1.180.000,00 que foram repassados pelo governo federal no dia 29 de abril deste ano para o pagamento de abono salarial dos profissionais da educação. A prefeitura de Dom Eliseu é administrada pelo empresário Joaquim Nogueira Neto (PMDB), que se mantém no cargo por força de Recurso Judicial, uma vez que o TRE cassou o mandato do gestor e do vice, em julho do ano passado, pela prática de conduta vedada (crime eleitoral), nas eleições municipais de 2008.


Segundo o professor Pedro José de Mesquita, membro do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública (Sintepp) de Dom Eliseu, no final de junho deste ano os professores tomaram conhecimento que o município recebeu uma complementação de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), sendo que resolveram procurar o Secretário de Educação, que prometeu uma definição quanto ao repasse dessa complementação aos professores a título de abono. Como até o início de agosto os docentes não obtiveram nenhuma resposta da secretaria, os professores reunidos em assembleia decidiram decretar estado de greve e criar uma comissão para negociar com a prefeitura.


Um professor da cidade, que preferiu não se identificar, temendo retaliações, afirmou que os valores que deveriam ser destinados à educação básica foram desviados pela prefeitura para outros fins. 'O prefeito e o secretário de educação alegam que o dinheiro foi destinado ao pagamento da folha de servidores. A lei é muito clara quando diz que os valores têm que ser utilizados somente para a valorização do magistério', diz o professor.

Fonte: O Liberal

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