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terça-feira, 29 de março de 2016

FBI alertou Holanda sobre irmãos suicidas de Bruxelas

FBI alertou Holanda sobre irmãos suicidas de Bruxelas

Ibrahim e Khalid El Bakraoui se explodiram em ataques terroristas no aeroporto da cidade belga

Reuters
Amsterdã - O FBI alertou a polícia da Holanda que dois irmãos eram procurados pelas autoridades da Bélgica uma semana antes de ambos se explodirem em ataques suicidas em Bruxelas, disse o ministro do Interior holandês, Ard van der Steur, nesta terça-feira.
O ministro respondia a perguntas de parlamentares holandeses sobre os irmãos belgas Ibrahim e Khalid El Bakraoui, que promotores afirmam ter participado dos atentados suicidas de 22 de março que mataram 35 pessoas em Bruxelas. Uma série de passos em falso e equívocos das agências de segurança e inteligência da Bélgica veio à tona desde os ataques, assim como as falhas de comunicação entre agências de inteligência de toda a Europa.
A Interpol divulgou fotos dos irmãos Khalid e Ibrahim El Bakraoui
Foto: Divulgação Interpol
Ibrahim foi deportado da Turquia para a Holanda em julho de 2015, um mês depois de ser interceptado pela polícia turca perto da fronteira síria. A Holanda disse que seu nome não constava de nenhuma lista negra quando ele chegou, e por isso ele não foi detido. Não está claro por que ele não foi deportado para a Bélgica. "No dia 16 de março, o FBI informou a polícia da Holanda do fato de que os dois irmãos eram procurados pelas autoridades belgas", escreveu o ministro.
Van der Steur disse que o FBI comunicou as autoridades holandesas que Ibrahim era procurado pelas autoridades belgas por seu "histórico criminoso", e que Khaled era procurado pro "terrorismo, extremismo e recrutamento". Em uma versão anterior de sua carta, o ministro escreveu que o FBI havia informado as autoridades da Holanda sobre os irmãos, sem mencionar que eles eram procurados pela Bélgica.
Esta informação então foi compartilhada durante uma reunião entre autoridades belgas e holandesas no dia 17 de março, segundo o ministro. Khalid desapareceu no final de outubro e estava na lista de procurados da Polícia Internacional (Interpol, na sigla em inglês) por acusações de terrorismo em dezembro, depois que a polícia descobriu um apartamento usado pelos autores dos atentados de Paris que ele havia alugado com um nome falso.

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